Contos e Devaneios
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Não mais
domingo, 27 de janeiro de 2013
Chuva, frio, carinho, caramelo
sábado, 8 de dezembro de 2012
A ampulheta
domingo, 2 de dezembro de 2012
Ambidestra
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Temor
"Você sabe onde ela está. Só não quer encontrá-la."
Eu parei.
"Sim. Eu sei."
Dei meia volta, para me afastar de você. O medo do que poderia vir me fez pensar que eu não sabia onde te encontrar.
Mas eu sabia.
sábado, 29 de setembro de 2012
Fim.
sábado, 22 de setembro de 2012
Lembranças ao vento
Hoje eu achei um fio de cabelo seu aqui. Parece bobo, eu sei, mas achei. Estava dentro d'um dos livros que você me emprestou, uma das pontas sobressaindo dentre as páginas. Achei que fosse meu, a princípio, mas quando puxei, o tamanho comprido me disse que não. Além de você, havia sido eu o único a tocar nele nos últimos tempos. Logo, o cabelo era seu. O pus entre meus dedos e brinquei com ele um pouco. Achava que não daria tanta atenção a algo assim a essa altura do campeonato, mas o sol a iluminar aquele fio refletiu na minha mente memórias que há tempos eu vinha sufocando. Testei o fio, puxando suas pontas, e vi que era resistente... Por que não fora então o quer que nos ligava? Deixei por fim o vento carregá-lo, sem remorso. Assim como você, já não era mais meu.
sábado, 15 de setembro de 2012
Presente Fora de Época
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Palavras Contidas
domingo, 5 de agosto de 2012
Algo bom
Quando o amor se distancia no tempo, você começa a pensar mais com o cérebro e menos com o coração. Você se torna mais racional, e percebe seus erros, palavras as quais deveria ter dado atenção, mas não soube dar. Percebo que você foi a calma onde em mim só havia ansiedade. A verdade onde eu só queria ilusão. Você foi a sensatez que diluiu minha paixão – porque sim, paixão é loucura – soltando as amarras que me prendiam à você. Eu estava preso, a sede por liberdade invisível fronte ao fogo da paixão. Naquele dia frio, você quebrou minhas correntes e me deu algo melhor: o caminho da sua casa. Agora eu posso estar com você quando eu quiser, não mais preso indefinidamente naquela jaula de sentimento insano. Agora eu não mais penso em você a cada segundo. Agora eu sou livre, e vou vivendo a liberdade que você me ensinou a viver, e não mais idolatro seu sorriso, seus gestos, seu jeito. Não. Apenas sei o quanto eles podem me fazer sorrir, e, ocasionalmente, eles passam por minha mente. Eu já sei o que eu sinto por você. Não amor, o qual desconheço. Não paixão, a qual não desejo. É algo ainda não nomeado, algo entre o bem querer e o desejo, fruto da amizade e dos caprichos do coração. Algo que eu aprecio sentir, pois já não mais me machuca, e sabe me fazer pensar com o cérebro enquanto uso o coração para suas devidas funções. Algo bom. Algo que quero compartilhar com você. Quando você quiser.