penas o vício das curvas que fizera antes de chegar ali. A porta da direita parecia mais leve. Embora a da esquerda parecesse mais pesada, as vezes até mais distante, tinha uma bela pintura, e a guirlanda que a decorava era tão bela e chamativa que era difícil tirar os olhos dela. Exceto para a olhar para a porta da direita, tão diferente, tão... bizarramente original, que chegava a ter um certo charme. Como escolher? Ela começou a correr em passos trôpegos, ofegante, assutada, quando por fim, caiu. Acordou suando, o olhar de desespero em seu rosto. Levantou, foi até o criado mudo e olhou o presente que havia lhe causado esse pesadelo. Envolta em suas mãos estava, pequena e frágil, uma ampulheta. Ela sabia o que ele quisera dizer com essa mensagem. Sim, ela sabia. "O tempo passa".
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